A primeira vez que cheguei na Itália era mês de fevereiro. Início, ou seja, inverno, daqueles que uma brasileira (mesmo vindo de Barbacena) jamais tinha visto. As roupas, obviamente, não eram adequadas. Naquele tempo, a gente comprava os casacos de frio em brechós e o meu, apesar de prometer esquentar, não era lá essas grandes coisas. Com o tempo a gente aprende a lidar com os desafios e problemáticas do inverno. O primeiro, claramente é o vestuário, mas existem ainda muitas coisas que a gente não pensa ou não espera, que vão se apresentando à medida que a gente vai vivendo por aqui. Mas vamos começar do básico: